Rogério Correia afirma que retomada do ‘Minha Casa, Minha Vida’ é fundamental para diminuir déficit habitacional em BH

Em 2022, Belo Horizonte (MG) atingiu o déficit de 108.986 domicílios, segundo dados divulgados pela Fundação João Pinheiro, compilados entre 2016 e 2019. Para o pré-candidato à prefeitura de BH, Rogério Correia (PT), a retomada do programa federal “Minha Casa, Minha Vida” é fundamental para reduzir esse déficit habitacional. A declaração foi feita durante entrevista ao JM2, da Rede Minas, na semana passada.

Carlos Prates
Área do Carlos Prates terá programa do Minha Casa, Minha Vida (Foto: Mariana Bastani)

“Em primeiro lugar é preciso perguntar como chegamos nesse déficit de 108 mil moradias. Já foi bem menor, na verdade. O Governo Federal passado jamais fez uma casa. Ele criou aquele programa de uma casa verde e amarela, mas ela não tinha porta e nem janela. Então, não tinha casa. Com isso, nós paralisamos o programa”, disse Rogério Correia.

Segundo ele, a retomada do Minha Casa, Minha Vida já será materializada com os investimentos em moradia na área do antigo aeroporto Carlos Prates, o que será um marco importante para o pré-candidato à prefeitura de BH.

Rogério Correia e Ministro Márcio Macêdo
Rogério Correia acompanhou ministro da secretaria da presidência em visita ao antigo aeroporto Carlos Prates (Foto: Mariana Bastani)

“Foi uma área que praticamente eu digo que eu conquistei. Foi uma luta minha muito grande como deputado federal, mas desde vereador eu trabalho (para ocupar o Carlos Prates). Nós vamos ter muitas moradias e, evidentemente, serão moradias para pessoas com faixa de renda até dois salários mínimos, mas também com faixa de renda um pouco maiores”, defendeu.

Ao ser questionado sobre como convencer a população de classe média alta a ter como vizinhos a população pobre, Rogério foi categórico ao afirmar que não há espaço para preconceito de classes. “É uma questão que realmente eu me bato muito, que é contra o preconceito. Isso é inadmissível, e um prefeito tem que liderar a população para que, longe de preconceito, a gente resolva os problemas”, concluiu.

Assista à entrevista na íntegra:

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