Na última sexta-feira (21), o deputado federal Rogério Correia (PT) participou do “Esquenta” do Jornal de Minas 2, o JM2 da Rede Minas, que convidou todos os pré-candidatos à prefeitura de Belo Horizonte para uma entrevista com as jornalistas Aline Scarponi e Desirée Miranda, da Rádio Inconfidência. Diversos temas foram abordados pelas apresentadoras, entre eles o drama do quarto censo da população adulta em situação de rua que triplicou em Belo Horizonte. Na ocasião, Rogério Correia defendeu o programa “Ruas Visíveis”, do ministro Silvio Almeida, e afirmou que essa é uma questão social.
“É preciso que a gente implante em Belo Horizonte um programa excepcional do ministro Sílvio Almeida que chama ‘Ruas Visíveis’. E esse programa vai acolher esses que estão em situação de rua tanto ponto de vista de moradia, mas também de alimento, assistência social, para que eles possam então largar a rua por um habitat que lhe seja digno. Então essa é uma questão mais social do que de segurança”, disse em entrevista.
Por falar em segurança, Rogério Correia defendeu a importância da valorização da Guarda Municipal para a cidade. “A Guarda Municipal tem uma reivindicação essencial. Eles querem ser incluídos no capt do Artigo 144 da Constituição Federal como policiais que têm os mesmos direitos dos policiais militares. Eu acho que valoriza a profissão e temos esse compromisso com eles, mas é preciso também aumentar o número de Guardas e dar segurança ao trabalho deles e à população”, disse o deputado.
Rogério Correia ainda falou sobre as câmeras corporais que serão instaladas nos uniformes da Guarda Municipal de BH. “Este ano, por exemplo, eu coloquei R$ 1 milhão de emendas que já está com a prefeitura. O prefeito está licitando para que eles tenham câmera nos seus uniformes e isso vai dar segurança a eles para agir, mas também à população que vai fiscalizar, e todos nós, a forma que age a Guarda Municipal aqui em BH”.
Ao ser perguntado se a equiparação da Guarda Municipal com a Polícia Militar invadiria a prerrogativa do Estado de legislação de segurança, Rogério Correia rebateu: “não porque estaria exatamente uma emenda na Constituição Federal. Ela já está tramitando na (Comissão) Constituição e Justiça, e já foi dado constitucionalidade. Agora é uma questão política de aprovação”.